O Governo respondeu à Comissão Europeia que as previsões sobre receitas fiscais e contribuições para a Segurança Social, contidas na proposta do Orçamento do Estado, até são muito "prudentes".
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Na carta de resposta às questões levantadas na passada terça-feira pelo executivo comunitário sobre o projeto orçamental para o próximo ano -- enviada para Bruxelas na quinta à noite e publicada esta sexta-feira no sítio de Internet da Comissão Europeia -, o ministro das Finanças, Mário Centeno, aponta que o Governo espera um aumento da receita fiscal na ordem dos 2,9% em 2017, uma previsão "extremamente prudente" e que espera que seja superada graças ao IRC e ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado.
Quanto aos pressupostos sobre os quais se baseiam as projeções relativas às transferências e contribuições para a Segurança Social, relativamente às quais Bruxelas também solicitara informações mais detalhadas, o Governo garante que as previsões também têm bases sólidas e são apoiadas pelos desenvolvimentos no mercado de trabalho, como a esperada diminuição do desemprego e, consequentemente, dos subsídios de desemprego a pagar.