As medidas que vão ser adotadas face à greve dos motoristas de mercadorias vão ser anunciadas na tarde desta quarta-feira, numa conferência de imprensa no Ministério do Trabalho.
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O Governo decidiu preparar a declaração de situação de alerta devido à crise energética antes da greve dos motoristas de matérias perigosas e de mercadorias, que se inicia na próxima segunda-feira, noticiou o Público.
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A declaração de situação de alerta implica a implementação de medidas de caráter excecional.
As medidas que vão ser adotadas para fazer face à greve - que põe em causa a distribuição de combustíveis no país - vão ser anunciadas esta tarde numa conferência de imprensa no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, cujo início está marcado para as 18 horas.
Esta paralisação ameaça parar o país em pleno mês de agosto, uma vez que vai afetar todas as tipologias de transporte de todos os âmbitos e não apenas o transporte de matérias perigosas. O abastecimento às grandes superfícies, à indústria e serviços deve ser afetado.
A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), com início agendado para 12 de agosto e por um período indefinido. O Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN) também se associou à greve.
Os representantes dos motoristas pedem aumentos graduais no salário-base até 2022: 700 euros em janeiro de 2020, 800 euros em janeiro de 2021 e 900 euros em janeiro de 2022, o que, com os prémios suplementares que estão indexados ao salário-base, daria 1.400 euros em janeiro de 2020, 1.550 euros em janeiro de 2021 e 1.715 euros em janeiro de 2022.
O Governo já tinha garantido que os serviços mínimos que vão ser implementados durante a greve terão uma dimensão "satisfatória".