CP gasta cerca de meio milhão de euros a limpar carruagens. Nos veículos da Unir, em Gaia, todas as semanas há pichagens para remover.
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Estão à vista de todos, umas vezes mais notados, outras nem tanto. Os grafítis nos transportes públicos são uma praga, notória pelo impacto visual e com altos custos para as empresas, na ordem das centenas de milhares de euros. Ilustrativa desta realidade é a estimativa que a CP - Comboios de Portugal apontou para 2024: só para limpar as pichagens, a transportadora admitiu uma despesa de 495 mil euros. Ao prejuízo, soma-se o transtorno para a operação e para os utentes, que ficam sem as carruagens durante o tempo de imobilização.
Também a Unir, sobretudo no lote de Gaia/Espinho, debate-se com este tipo de vandalismo. O JN sabe que a fatura é elevada e que todas as semanas entram autocarros na oficina para tratar da pintura. As contas não estão fechadas, mas superam os 250 mil euros. Também aqui há a acrescentar o prejuízo para os passageiros, pois o período de paragem afeta o serviço.