A taxa de inflação homóloga fixou-se em 2,5% em novembro, mais 0,2 pontos percentuais do que em outubro.
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"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 2,5% em novembro de 2024, taxa superior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta sexta-feira.
Já o indicador de inflação subjacente, que exclui produtos com preços mais voláteis, como alimentos e energia, "terá registado uma variação de 2,6%" em novembro, taxa idêntica à do mês precedente.
Segundo o INE, a variação do índice relativo aos produtos energéticos aumentou para 2,1% (-0,2% no mês anterior), "determinando em grande medida a aceleração do IPC total".
A variação do índice referente aos produtos alimentares não transformados diminuiu ligeiramente, para 1,9% (2,1% em outubro).
Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido de -0,2%, o que compara com 0,1% em outubro e -0,3% em novembro de 2023.
Nos últimos 12 meses, o INE estima uma variação média do índice de 2,3% (2,2% no mês anterior).
Quanto ao Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, indicador que permite a comparação com outros países europeus, terá registado uma variação homóloga de 2,7% em novembro, face a 2,6% em outubro.
Os dados definitivos referentes ao IPC do mês de novembro de 2024 serão divulgados pelo INE em 11 de dezembro.
Inflação na zona euro sobe para 2,3%
A taxa de inflação anual da zona euro subiu, em novembro, para os 2,3%, face aos 2,0% do mês anterior, segundo uma estimativa divulgada pelo Eurostat.
Em novembro de 2023, a inflação homóloga da zona euro foi de 2,4%, de acordo com os dados do Eurostat.
O serviço estatístico da União Europeia estima ainda que a inflação subjacente (excluindo componentes voláteis como a energia e alimentos não processados) se fixou nos 2,8%, acima dos 2,7% de outubro, mas desacelerando na comparação com os 4,2% homólogos.
Considerando os principais componentes da inflação, os preços nos serviços são os que apresentam a maior subida (3,9%, face a 4,0% em outubro), seguindo-se a alimentação, álcool e tabaco (2,8%, abaixo dos 2,9% em outubro), os bens industriais não energéticos (0,7%, superior aos 0,5% do mês anterior) e a energia (-1,9%, face aos -4,6% em outubro).
Entre os 20 países da área do euro, a taxa de inflação anual -- medida pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC, que permite comparações) -, a Bélgica apresenta a taxa de inflação mais elevada (5,0%), seguida pela Croácia (4,0%) e os Países Baixos e a Estónia (3,8% cada).
A Irlanda (0,5%) regista, em novembro, a menor taxa de inflação da zona euro, seguida pela Lituânia e Luxemburgo (1,1% cada) e pela Itália e Eslovénia (1,6% cada).