Investigações estão no número mais baixo desde 2015. Entre as concluídas, só 20% resultaram em acusação.
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O número de inquéritos judiciais iniciados em 2022 pelos crimes de abuso de confiança fiscal e fraude fiscal foi o mais baixo desde 2015. Os dois tipos de crimes mais prevalentes relacionados com a fuga aos impostos também registaram uma redução no número de inquéritos que terminaram, sendo que só 20% resultaram em dedução da acusação por parte do Ministério Público.
No último ano de que há registo, 2022, iniciaram-se 2635 inquéritos nestes crimes, dos quais 1779 foram por abuso de confiança fiscal e 856 por fraude fiscal, revela o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI). No caso do abuso, é o valor mais baixo dos últimos sete anos e, no caso da fraude, só o ano de 2020 foi pior.