O Governo irlandês apresentou o "Plano Nacional de Recuperação" para os próximos quatro anos, que prevê o despedimento de 24.750 funcionários públicos, cortes de três mil milhões de euros nos benefícios sociais e um aumento generalizado de impostos.
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O plano de acção visa restaurar a "confiança pública" e mostrar que o país tem "futuro", disse o primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen.
O objectivo a quatro anos é reduzir o défice público para 3% do Produto Interno Bruto (PIB).
Cerca de 40% do plano, que inclui cortes globais no valor de 15 mil milhões de euros, estará concluído já no próximo ano, estimou.
O Parlamento de Dublin pronuncia-se a 7 de Dezembro sobre o Orçamento para 2011, cuja aprovação é fundamental para a Irlanda para beneficiar da ajuda financeira da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Irlanda oficializou o pedido de ajuda ao Fundo de Estabilização Financeira da UE e ao FMI no domingo, para financiar o país e os bancos, tornando-se o segundo país europeu a recorrer a este mecanismo.
A 8 de Novembro, os juros da dívida irlandesa a 10 anos bateram um máximo histórico apesar da Irlanda ter garantido financiamento até meados de 2011 e de ter sido apontada como exemplo de um país que tinha tomado as medidas de austeridade necessárias.