O secretário-geral da UGT disse, esta quinta-feira, que está a acompanhar a crise do BES "com grande preocupação", tendo em conta que estão em causa sete mil postos de trabalho. Carlos Silva espera que a Justiça faça o seu trabalho.
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"Se se descobrem novos dados que vêm criar questões criminais que o Banco de Portugal detetou, então a Justiça que faça o seu trabalho. Nós vamos limitar-nos a acompanhar e, acima de tudo, com grande preocupação, defender quase 7000 postos de trabalho", disse Carlos Silva.
O dirigente sindical falava aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário de Estado dos assuntos Fiscais, Paulo Núncio, sobre a reforma do IRS.
O secretário-geral da UGT reiterou que "mantém na íntegra toda a consideração e respeito" por Ricardo Salgado, com quem trabalhou durante 26 anos, enquanto funcionário do BES.
"Nunca tivemos qualquer problema e tivemos sempre uma ligação com grande respeito. O que está a acontecer tem a ver com a Justiça e esta deverá ser célere no juízo que emitir", reforçou.
O responsável frisou que o BES está agora com uma nova administração, defendendo que é necessário "dar uma margem de confiança e de manobra" ao novo Conselho de Administração para a estabilização da instituição financeira.