Investimento de 290 milhões de euros cria 630 postos de trabalho.
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Há seis anos em Portugal, a Mercadona inaugurou, esta sexta-feira, em Almeirim, Santarém, o maior bloco logístico do grupo na Península Ibérica, o segundo em Portugal (Póvoa de Varzim, 2019), estendido numa área de 440 mil metros quadrados (cerca de 60 campo de futebol), 120 mil de área construída. Uma estrutura que serve as 63 lojas no país, embora tenha sido projetada já para responder às 150 idealizadas.
Um espaço imponente e que começou a ser construído em 2022. O projeto gerou 630 postos de trabalho diretos, todos com contrato sem termo, assegurou a empresa, e foi elogiado por Manuel Castro Almeida, ministro da Economia e da Coesão Territorial, um dos vários governantes e personalidades presentes.
Maior empregador
“O Governo saúda muito este tipo de investimento estrangeiro. Mostra que há quem acredita nas condições que existem em Portugal. Valorizamos muito o investimento com grande dose de inovação que vai aumentar a competição, produtividade, segredo para aumentar salários e meter mais dinheiro no bolso das pessoas”, sublinhou castro Almeida, destacando ainda o nível de pagamentos da empresa superior à média do setor.
Pedro Miguel Ribeiro, edil de Almeirim, admitiu tratar-se de um dia importante, revelou que a empresa é o “maior empregador do concelho” e deixou um repto na sequência das “queixas” dos almeirinenses que desejam uma loja na região. “Do ponto de vista simbólico faria sentido ter uma aqui”, destacou.
Inês Santos, por sua vez, diretora de Relações Internacionais da marca, acentuou o grau de investimento (290 milhões que geraram 630 postos de trabalho) e garantiu que o esforço continuará, pois está já prevista uma nova fase com mais“ 10 milhões de euros”.
“Começámos a expansão pelo norte, chegamos à zona centro e sul do país. Este ano vamos abrir as primeiras lojas em Lisboa e estamos já em Setúbal e Évora. Mas o sul do país é uma ambição. A infraestrutura vai permitir ter um pulmão para expandir a marca mais para sul”, garantiu