Desde a entrada em vigor das medidas de incentivo à compra de casa, em agosto do ano passado, os empréstimos à habitação dispararam, com os jovens a serem responsáveis por metade dos novos contratos. O valor dos montantes concedidos subiu 34,4% em relação a 2023.
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Os novos créditos à habitação concedidos no ano passado ultrapassaram os 17 mil milhões de euros, o valor mais elevado da última década, com os jovens a assumirem cerca de metade dos empréstimos a partir de agosto, mês em que entraram em vigor as medidas do Governo para apoiar a compra da primeira casa.
Em relação ao ano anterior, o montante de novas operações totalizou mais 4513 milhões de euros, o que representou um aumento de 34,4%. A primeira subida notória foi verificada entre julho e agosto, quando os compradores até aos 35 anos ficaram isentos de pagar IMT e imposto de selo, mas o crescimento mais expressivo deu-se no final do ano. Em dezembro, foram atribuídos 2084 milhões de euros em empréstimos, mais 25% do que no mês anterior. De acordo com o Banco de Portugal, o peso dos jovens nos “novos contratos para habitação própria permanente” foi de 47% desde agosto.