Toda a linha do Metropolitano de Lisboa está encerrada desde as 23.30 horas de terça-feira devido à greve de transportes, que afectará, esta quarta-feira, outros meios de transportes, disse à Lusa o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos.
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Arménio Carlos falava aos jornalistas junto ao piquete de greve dos trabalhadores do Metro de Lisboa, na central de operações que controla a energia e o tráfego do metro, onde estão cerca de 50 trabalhadores.
Além do metro, a greve convocada para esta quarta-feira envolve a CP - Comboios de Portugal, CP Carga, Refer, Carris, Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (STCP) e Transtejo/Soflusa.
A paralisação é de 24 horas em todas as empresas, com excepção do grupo Transtejo/Soflusa, onde os trabalhadores vão parar três horas por turno.
Os sindicatos que apresentaram os pré-avisos de greve contestam as medidas anunciadas pelo Governo para o sector dos transportes, como as privatizações, a redução de serviços e de trabalhadores.
Esta greve é a terceira a afectar as empresas públicas de transportes em três meses.
Na terça-feira, o secretário de Estado dos Transportes alegou que a greve dos transportes vai custar 150 milhões de euros à economia portuguesa e destruir num dia o esforço de poupança feito num ano.