"Não há saídas fáceis", diz Miguel Cadilhe, que comentou, esta segunda-feira, em Braga, a saída da troika do país. O antigo ministro das Finanças defendeu, à semelhança de Cavaco Silva, a necessidade de implementação de um programa de cautelar.
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"Uma saída que se diz limpa, ou seja, sem nenhum amparo, não é a mais recomendável", disse Miguel Cadilhe, que espera apenas "que os políticos não caiam em facilitismos" e que "encontrem um programa que substitua o que está a decorrer para cumprir as metas da troika".
"Se não tivermos um programa cautelar, eu receio que os políticos caiam no facilitismo das finanças públicas", afirmou Cadilhe, salientando o perigo da "tentação eleitoralista".
O ex-governante afirma não acreditar que "a diminuição dos impostos possa ser uma possibilidade", pelo menos "num futuro próximo".