A ministra da Coesão Territorial recomenda às empresas que reajustem a atividade durante a pandemia para não pararem a produção.
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A governante lembrou aos empresários, esta quarta-feira, que existem duas linhas de apoio financeiro no valor total de 50 milhões de euros a fundo perdido, uma para a Ciência e outra para as empresas. O objetivo é que as empresas se possam adaptar para produzirem equipamento necessário neste contexto de pandemia.
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Trata-se de uma ajuda para um período transitório durante o qual as empresas devem privilegiar produções necessárias nesta altura. "Que façam máscaras, zaragatoas, batas, equipamento de produção individual, fundamental para os profissionais de saúde e outros em maiores riscos, mas que também vão ser fundamentais na fase de confinamento enquanto não houver vacina ou tratamento muito eficaz", explicou, durante uma deslocação a Bragança, destacando que algumas empresas podem adaptar a atividade até para não estarem paradas.
"No calçado, as gaspeadeiras podem trabalhar a partir de casa nos têxteis e outros setores, produzindo o que precisamos e estamos a importar. Pode ser importante para as empresas que, assim, diversificam as atividades económicas e podem reabrir parcialmente", observou Ana Abrunhosa.
Comércio e serviços são preocupação
Sobre a dificuldade dos pequenos produtores, nomeadamente de raças autóctones, escoarem a sua produção, a ministra da Coesão Territorial explicou que os dados de que dispõe "indicam que as cadeias curtas funcionam", não havendo "falta de produtos alimentares nos supermercados". Mas mantém a preocupação com o setor do comércio e dos serviços, "que foram obrigados a encerrar". Lembrando que algumas empresas são "negócios de família" e, por isso, " base social" de vários territórios, a ministra ressalvou que, apesar das "medidas transitórias de apoio", há que, "na retoma", olhar para esses setores "com grande carinho".