O ministro da Economia espanhol comentou, este sábado, à chegada à reunião do Eurogrupo em Bruxelas, que a decisão de Atenas de convocar um referendo constitui uma "rutura unilateral das negociações" que deixa a zona euro mais perto do "plano b".
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Luis de Guindos apontou que o Eurogrupo "queria continuar a falar com o governo grego" e "tudo estava em aberto, mas agora tudo se complicou" com a decisão do governo de Alexis Tsipras de submeter a proposta dos credores a consulta popular e com recomendação ao povo grego para a rejeitar.
"O referendo é uma decisão legítima em democracia. Mas tem consequências", que neste caso é o de "romper as negociações" que ainda estavam em curso "e tornar a vida mais difícil para todos", sustentou.
Apontando que se o governo grego "reconsiderar" a sua decisão ainda é possível reabrir as negociações, Luis de Guindos admitiu, todavia, que a zona euro se aproxima cada vez mais de um "plano b", ou seja, discutir a estratégia a seguir em caso de incumprimento da Grécia e cenário de uma saída da zona euro.