O ministro da Economia vai revelar, esta quarta-feira, o novo programa de financiamento às PME, cujo saldo da execução do último ano se cifrou nos 74,2%.
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As condições destas linhas de crédito vão sofrer alterações, até porque a conjuntura macroeconómica e, especificamente, do sector bancário, em Portugal, alteraram-se significativamente ao longo dos últimos 12 meses.
Questionada sobre as novidades que trará o programa que sucederá às linhas de crédito PME Investe, fonte oficial do Ministério da Economia remeteu as explicações para a manhã de quarta-feira, numa conferência de imprensa que contará com a presença do ministro Álvaro Santos Pereira.
Quanto ao balanço da linha de crédito PME Investe VI - Aditamento, que foi lançada no final do ano passado com uma dotação global de 1500 milhões de euros, o seu grau de execução foi de 74,2%, correspondentes a 1.113.463.630 euros.
O número total de operações de financiamento durante o ano passado foi de 10137.
Em termos do número de operações, o Banco BPI liderou ao realizar 2116 negócios (21% do total), seguido pelo Barclays, que efectivou 2034 operações (20%), e pelo Santander Totta, com 1801 negócios (18%).
Já no que toca aos montantes, foi o banco liderado por Nuno Amado o que mais dinheiro emprestou, num total de 246,25 milhões de euros, seguido de perto pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), com financiamentos na ordem dos 242,68 milhões de euros, e pelo BPI (195,75 milhões de euros).
Seguem-se-lhes o BES (135,14 milhões de euros), o Barclays (124,30 milhões de euros), o Montepio (74,87 milhões de euros), o Banco Popular (36,64 milhões de euros) e o Millennium BCP (36,60 milhões de euros).
Depois, a grande distância, surgem o BPN (9,09 milhões de euros), o Crédito Agrícola (8,48 milhões de euros), o Banif (2,19 milhões de euros), o Deutsche Bank (720 mil euros), o BBVA (583,33 mil euros), o Banco Invest (121,50 mil euros), e o Big (17,50 mil euros).