A porta-voz da TAP, Carina Correia, afirmou que muitos pilotos estão a trabalhar no primeiro dia de greve, recusando adiantar números da adesão ao protesto, para não "entrar numa guerra de números".
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Recusando fornecer números da adesão à greve convocada pelo Sindicado dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), a porta-voz da TAP admitiu que "há muitos pilotos a apresentar-se ao serviço", o que permitiu a realização de cerca de 75% dos voos programados até às 12.00 horas.
"Há uma percentagem significativa de tripulantes técnicos que vieram trabalhar", declarou aos jornalistas num balanço sobre o primeiro de dez dias de greve.
Fonte da direção do SPAC disse hoje que a adesão à greve na TAP e na Portugália está a ser "bastante interessante", explicando que os voos estão ser comandados sobretudo pelas chefias.
"Quem está a fazer os voos são os pilotos ligados à direção da operação de voo, que têm tempo limite para voar, o qual será atingido nos próximos dias", especificou a mesma fonte.
Ainda assim, o SPAC não quis comentar números - a TAP cancelou 38 dos 156 voos programados até às 12 horas -, argumentando "não ter acesso às plataformas", onde não constam, por exemplo, os voos cancelados antecipadamente pela companhia aérea.