Um aumento médio de custos na ordem dos 73% em quase três anos.
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Esse será o balanço que os clientes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) poderão fazer quando chegarem a 2020. O que aconteceu em fevereiro de 2017? Paulo Macedo assumiu a presidência do banco público. O que irá suceder no início do próximo ano? Mais um agravamento do preçário da Caixa.
A recolha de dados feita pela Deco, em exclusivo para o JN, não deixa dúvidas: os clientes perderam muito com a política de comissões introduzida pelo antigo diretor-geral de Impostos e ex-ministro da Saúde. Olhando para a atualização anunciada para janeiro de 2020 e somando todos os aumentos no preçário - não esquecendo aqueles produtos ou serviços que eram gratuitos e começaram a ser cobrados -, há um agravamento de 133,80 euros no espaço de três anos [ler tabela].
"Esta estratégia de aumento do preçário na CGD é muito semelhante à dos cinco maiores bancos privados. Estamos a falar de um banco público que devia dar o exemplo. Não é uma questão económica, mas, sim, moral. A CGD até chega a estar na vanguarda nesta política de comissionamento", refere Nuno Rico, economista da Deco Proteste.
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