O presidente do Novo Banco, Eduardo Stock da Cunha, sublinhou, esta terça-feira, no Parlamento que a entidade estabeleceu novos limites a créditos a subsidiárias, uma evolução, acredita, face a momentos passados da gestão do BES.
Corpo do artigo
"Se fosse hoje teríamos tido alguns limites em conta que na altura, acredito, não tenham existido", declarou o responsável na comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES).
O responsável estava a ser questionado pelo deputado do PSD Duarte Marques sobre o BES Angola (BESA) e o crédito do BES a Luanda, e embora frisando desconhecer os métodos da concessionária angolana, Stock da Cunha sublinhou os limites de crédito às subsidiárias.
Hoje, para além de Stock da Cunha, ouvido de manhã, os deputados questionam o antigo administrador do BESA Rui Guerra, cuja audição está agendada para as 15 horas.
A comissão de inquérito arrancou a 17 de novembro passado e tem um prazo total de 120 dias, que pode eventualmente ser alargado.
Os trabalhos dos parlamentares têm por intuito "apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos, e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades".