Apesar dos aumentos nos transportes impostos pelo Governo, os passes em Lisboa e no Porto são os mais baratos quando comparados com os de outras cidades europeias, embora noutros países o sistema permita o uso combinado de comboios, autocarros e metropolitanos.
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Em Lisboa, o passe intermodal da Carris combinado com o Metropolitano custa 33,85 euros por mês, um valor que representa 6,9% do salário mínimo nacional.
Se o titular auferir valores próximos do salário mensal médio português (calculado em 777 euros), terá de despender 4,3% do ordenado para comprar o passe.
Já no Porto, o passe mensal mais barato custa 29 euros, que representa 5,9% do salário mínimo e 3,7% do salário médio nacional.
Em Madrid, Espanha, o passe intermodal mais barato (o preço varia consoante as zonas da cidade a que dá acesso) custa 48,40 euros, que corresponde a 7,5% do salário mínimo de 641 euros.
Cenário que muda de figura para quem aufere o salário médio de 1.500 euros: aí o passe só lhe custa 3,2% do ordenado.
Os alemães residentes em Berlim que recebam o ordenado mínimo têm de guardar 9,25% desses 800 euros para comprar o passe mensal para a chamada coroa urbana, que custa 74 euros.
Mas os que ganham o ordenado médio de 2,522 euros têm de gastar apenas 3% do salário para obter aquele título mensal.
Londres, Inglaterra, é a cidade onde o passe é mais caro: 122 euros. Este valor equivale a 10,7% do salário mínimo de 1.138 euros.
No extremo oposto encontra-se a capital francesa: em Paris o passe mais barato custa 57,60 euros, que representa 4,2% do salário mínimo de 1.365 euros.