O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, reiterou, esta segunda-feira, que Portugal atingirá os objectivos firmados com as instituições internacionais no programa de assistência financeira no "tempo previsto" e sem pedir mais dinheiro e mais tempo à 'troika'.
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No entanto, lembrou Passos Coelho, é importante nesta altura "reduzir a pressão externa de contágio" resultante da situação na Grécia.
"Seria muito bom para todos na Europa e em Portugal que esta situação na Grécia pudesse vir a resolver-se o mais rapidamente possível", disse o primeiro-ministro português aos jornalistas em Bruxelas, no final de um Conselho Europeu que decorreu na capital belga.
Mesmo que não seja possível a Portugal regressar aos mercados no tempo previsto (meados de 2013) "por razões que não tenham que ver com a aplicação do programa" de assistência, Passos Coelho lembrou que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional (FMI) manterão o seu apoio ao país.