O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil admite que a contestação da classe pode continuar depois dos dez dias de greve na TAP e na Portugália.
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Questionado pela sobre a possibilidade de uma nova greve no prazo de um mês, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) responde que "novas medidas serão anunciadas a seu tempo", ressalvando que não há ainda qualquer assembleia-geral marcada.
O "Diário Económico" noticia que os pilotos admitiram na segunda-feira, numa sessão de esclarecimento, na sede do SPAC, prolongar a paralisação para lá dos atuais dez dias, realçando que uma nova greve pode ocorrer no final de maio ou nos feriados de junho.
A greve dos pilotos começou a 1 de maio e prolonga-se até dia 10.
Na origem do protesto está a acusação de incumprimento do acordo assinado em dezembro de 2014 - vertido no caderno de encargos da privatização da TAP -, e do estabelecido em 1999, que dava aos pilotos o direito a uma participação de até 20% no capital da empresa no âmbito da privatização.