A administração da Renault impediu o piquete de greve de entrar nas instalações e recorreu à Guarda Nacional Republicana para travar os grevistas à entrada da fábrica, em Cacia, acusou, esta quinta-feira, o dirigente da União dos Sindicatos de Aveiro.
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Adelino Nunes, dirigente da União de Sindicatos de Aveiro, precisou que "a administração e a GNR procederam de forma ilegal", porque impediram o piquete de greve de entrar na empresa.
A produção está "praticamente parada, estando apenas a laborar os trabalhadores em situação precária", acrescentou o sindicalista.
O dirigente que classificou a situação de "inconstitucional" garantiu que o piquete de greve vai manter-se junto à fábrica durante o dia, "até que seja reposta a legalidade".
A Agência Lusa contactou telefonicamente a empresa, mas ninguém esteve disponível para prestar declarações.
A Guarda Nacional Republicana, através do Comando-geral, também não esteve disponível para esclarecer este assunto.