As sete antigas concessões de estradas Sem Custos para o Utilizador já renderam à empresa Estradas de Portugal mais de 156 milhões de euros, entre janeiro e novembro deste ano. A A25 foi a que teve mais receitas e a A22 a que perdeu mais tráfego após o arranque das portagens.
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Segundo dados revelados esta segunda-feira por fonte da Estradas de Portugal (EP), a receita total com portagens nas antigas SCUT ascendeu, em 11 meses, a 156,3 milhões de euros, incluindo IVA, sendo a concessão da Beira Litoral e Alta (A25) a que mais contribuiu para este encaixe financeiro, com 33,5 milhões de euros.
Já a Via do Infante (A22), que tal como a A25 passou a ser portajada a 8 de dezembro de 2011, representou um encaixe de 19 milhões de euros, enquanto que nas concessões Interior Norte (A24) e Beira Interior (A23) a cobrança ascendeu, respetivamente, a 13 e 22,1 milhões de euros.
Nestas quatro vias, todas portajadas há um ano, a EP arrecadou 87,6 milhões de euros em 11 meses de 2012.
No caso das antigas SCUT do norte, portajadas desde outubro de 2010, o maior encaixe foi com as autoestradas da concessão Costa de Prata, com 26,2 milhões de euros, seguindo-se a A28 (Norte Litoral), com 22,6 milhões de euros.
As vias que integram a concessão Grande Porto representaram um volume de 19,9 milhões de euros no mesmo período, entre janeiro e novembro de 2012. Estas três concessões totalizaram uma receita de 68,7 milhões de euros.
Ainda segundo fonte da EP, a A22 foi a concessão que nos primeiros nove meses do ano (janeiro-setembro) mais tráfego perdeu, apresentando uma quebra de 49%, quando comparado com o mesmo período de 2011, ou seja, antes da introdução de portagens.
Seguiram-se as concessões da Beira Interior e Interior Norte, ambas com uma redução de 35% no tráfego, e a Beira Litoral e Alta, com menos 26%.
Sobre estas quebras, a EP afirma ser "legítimo inferir" que cerca de 7% corresponde à "descida conjuntural e não ao efeito de aplicação de portagens".
As antigas SCUT do norte registaram quebras homólogas, entre janeiro e setembro de 2012, de 7% no Norte Litoral, 6% na Costa de Prata e 5% nas autoestradas da concessão do Grande Porto.