Portugal foi dos países da OCDE onde os encargos sobre os rendimentos do trabalho mais subiram nos últimos 14 anos.
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Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), parcialmente divulgado hoje, revela que o conjunto da carga fiscal sobre os salários médios e das contribuições para a Segurança Social, pagas quer pelos trabalhadores querpelos empregadores portugueses, subiram 3,9 pontos percentuais entre 2000 e 2014, passando de 37,3%, para 41,2%, considerando-se o exemplo de trabalhadores solteiros e sem filhos.
Enquanto isso verificou-se na média dos 34 países da OCDE uma descida de 0,7 pontos percentuais no mesmo caso, com o total dos encargos sobre os rendimentos do trabalho em termos líquidos, ou seja, reduzidos de eventuais apoios públicos, a baixarem de 36,7% para 36%, nos mesmos 14 anos.