O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, deu Portugal como exemplo de um país que tem "agarrado o touro pelos cornos", referindo-se ao combate à crise e à implementação de reformas estruturais.
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"Espanha e Portugal tornaram os seus mercados laborais mais flexíveis", deu Herman van Rompuy como exemplo, em discurso proferido em Bruxelas.
Para o presidente do Conselho Europeu, os Estados-membros da União têm nesta fase de "adaptar" os seus "modelos socioeconómicos para um mundo em rápida mutação", reiterando Rompuy, perante uma plateia composta essencialmente por empresários, que o continente "tem de permanecer atrativo" para viver e trabalhar.
"A consolidação orçamental não é um objetivo por si mesmo, é um pré-requisito para um crescimento sustentável. As reformas estruturais são a principal alavanca à nossa disposição. Os seus efeitos não são imediatos nem podem ser, mas elas vão fazer a diferença ao longo do tempo e criar empregos na devida altura. Devemos dizer a verdade. Não há fórmulas mágicas. As reformas levam tempo, tal como o seu impacto sobre o crescimento e o emprego", advertiu, todavia, o belga.