O PS considerou positiva a "ténue" redução da taxa do desemprego e o aumento da população empregada, mas salientou que o país apresenta sinais preocupantes e está muito longe do milagre económico.
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Rui Paulo Figueiredo, coordenador da bancada socialista para as questões da economia, considerou "positivo a redução da taxa [de desemprego] e o aumento da população empregada. O PS tem contribuído com propostas para melhorar a economia", começou por referir o deputado do PS.
No entanto, de acordo com Rui Paulo Figueiredo, a economia portuguesa regista ainda "muitos sinais preocupantes".
"Se atentarmos à variação homóloga, temos uma diminuição da população empregada em mais de 100 mil. Ao mesmo tempo, na faixa etária dos jovens, cerca de 110 portugueses emigraram, não contando para estas estatísticas", apontou o presidente da concelhia de Lisboa do PS.
De acordo com Rui Paulo Figueiredo, o Governo "tem de fazer muito mais" e Portugal "está longe do tal milagre económico" [referido recentemente pelo ministro da Economia, Pires de Lima].
"O que tem acontecido, infelizmente, é Portugal estar a perder a geração mais qualificada. Por outro lado, nos dados do INE, verifica-se que a criação ténue de emprego é feita do setor da restauração e do turismo. Por essa razão, o PS continuará a defender uma descida do IVA da restauração", sustentou Rui Paulo Figueiredo.
Neste contexto, o deputado do PS sustentou que a descida do IVA da restauração para 13 por cento, tal como propõem os socialistas, "irá dinamizar a economia, criar mais emprego em Portugal, permitirá ao Estado obter mais receitas e consolidará o tecido económico, social e produtivo".
"Portugal tem apresentado alguns sinais ténues [de recuperação], embora não consolidados", acrescentou o deputado do PS.