Surto de gripe das aves, particularmente arrasador nos EUA, tem causado aumento brutal dos preços.
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Entre os 63 produtos que compõem o cabaz alimentar de bens essenciais monitorizado semanalmente pela DECO Proteste, os ovos foram o produto que registaram a maior subida de preço.
80%
é a capacidade produtiva de Portugal, o que significa que há uma pequena margem para exportação.
Epicentro nos EUA
O fenómeno de subida do preço dos ovos começou a sentir-se em território americano, muito por culpa do grande surto de gripe das aves que assola o país, e que já obrigou ao abate de milhões de galinhas. Face à escassez, os americanos têm tentado virar-se para outros mercados, pressionando os preços a nível global. Há mesmo quem fale em “ovoflação”. Acresce que, com a Páscoa a aproximar-se, a procura é tendencialmente maior.
Estabilização em breve
Apesar da subida astronómica dos últimos tempos, os produtores acreditam que a tendência se inverterá em breve. A época da gripe termina habitualmente em março, pelo que é de esperar uma diminuição do número de casos – e consequentemente de abates –, o que deverá permitir uma regularização dos preços.
104 %
foi o aumento do preço de meia dúzia de ovos entre 2022 e 2025, passando de 1,14 para 2,05 euros. Só este ano, os ovos já encareceram cerca de 27% (dados da Deco).