As 250 maiores empresas de retalho do mundo aumentaram as receitas em 8,5%, para 5,2 biliões de euros (5,6 biliões de dólares) no ano fiscal terminado em 30 de junho de 2022, segundo um estudo da Deloitte. Jerónimo Martins e Sonae subiram no ranking.
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No estudo "Global Powers of Retailing", onde se encontram a Sonae e a Jerónimo Martins, a consultora concluiu que as empresas atingiram um crescimento "muito forte" numa base anual, com um incremento de 8,5%, depois do aumento de 5,2% atingindo no ano fiscal anterior.
"Ainda que continue a enfrentar desafios significativos", o ambiente no retalho melhorou neste ano, "em comparação com o anterior, graças ao relaxamento de restrições pandémicas e ao retorno dos hábitos de compras da pré-pandemia", lê-se no estudo.
No ranking da Deloitte, a Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, aparece no 47.º lugar, tendo subido duas posições em relação ao ano anterior.
Por sua vez, a Sonae, que detém o Continente, está desta vez no 143.º lugar, subindo uma posição face ao top do ano anterior.
O ranking continua a ser liderado pela americana Walmart, que registou no ano fiscal em análise, receitas de retalho de 572,7 mil milhões de dólares (540 mil milhões de euros), seguida da Amazon, com 239,1 mil milhões de dólares (225,4 milhões de euros) e da Costco, com 195,9 mil milhões de dólares (184,7 mil milhões de euros).
Segundo a Deloitte, não entraram novas empresas no top 10 do ano fiscal em análise, sendo que "a maioria dos retalhistas registou um crescimento de receitas e de margens" de rentabilidade.