Em 2011, haverá menos pessoas a trabalhar (mais desemprego) e os salários baixarão ou crescerão pouco. Mas a Segurança Social espera receber mais dinheiro da economia. Em concreto, mais 619 milhões de euros.
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Um sexto do dinheiro (cerca de 100 milhões) será receita extraordinária, com a passagem das pensões dos bancários para o Estado. O resto sairá do bolso das empresas e dos trabalhadores. Diz o texto que o aumento da receita virá, também, da entrada em vigor do Código Contributivo, que passará a cobrar Segurança Social sobre uma série de remunerações até agora isentas, como subsídios de transporte ou ajudas de custo.
Em seguida, o fim da redução da Taxa Social Única devida pelas empresas por cada trabalhador com mais de 45 anos de idade, bem como pelas pessoas com salário mínimo nacional ou que, tendo-o, foram aumentadas em 25 euros, este ano.
Por último, novas acções de cobrança de dívida, como a já anteriormente anunciada emissão de Declarações de Remunerações Oficiosas (apurando valores devidos ao Estado quando o empregador não tem o trabalhador legal) ou novos procedimentos, para evitar situações em que os serviços continuam um ou dois meses a pagar prestações a pessoas que já não têm direito a elas.
Não só vai receber mais, como vai despender menos: quase todas as prestações sociais levam um forte corte, decorrente das medidas de aperto que entraram em vigor em Agosto.