Setor têxtil não espera dificuldades decorrentes de aumento do salário mínimo
O presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal disse, esta quarta-feira, que o setor está em melhores condições para efetuar um aumento do salário mínimo nacional do que antes e não espera dificuldades para as empresas.
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Em declarações aos jornalistas à margem do Fórum da Indústria Têxtil, na Alfândega do Porto, o dirigente da ATP, João Costa, afirmou que "o setor, face à reestruturação que empreendeu, está nesta altura em melhores condições para poder absorver um aumento do salário do que estaria há uns anos", esperando atingir os 4.500 milhões de euros de exportações até ao final do ano.
"Portanto, admitimos que não cause muita dificuldade às empresas e que não prejudique a competitividade e que não prejudique o emprego", acrescentou o presidente da ATP, que realçou que, apesar de o setor não contar com "muita gente com o salário mínimo", a alteração terá impacto em todas as categorias salariais.
O acordo para o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 505 euros foi fechado esta tarde entre as confederações patronais, o Governo e a UGT).