A Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT), integrada na estrutura da CGTP, condena a decisão das grandes superfícies comerciais em abrir portas no feriado de 1 de Maio.
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Através de um comunicado, a FESAHT "rejeita veemente a atitude dos patrões" que "querem forçar os trabalhadores a trabalhar no dia 1º de Maio - Dia Internacional do Trabalhador".
O organismo acrescenta ainda que o feriado de 1 de Maio "é uma data histórica que está ligada à luta dos trabalhadores pela liberdade e democracia, por melhores salários e horários de trabalho e, por essa razão, é obrigatório serem vividas com muita alegria, esperança e luta por uma vida melhor e digna".
A entidade refere a existência de uma cláusula no Contrato Colectivo de Trabalho do sector e um artigo do Código do Trabalho que determinam os feriados obrigatórios.
"O 1º de Maio, além de outros feriados, são feriados obrigatórios e logo são pertença legítima dos trabalhadores que os patrões não podem nem devem obstruir".
A Direcção Nacional da FESAHT apelida a atitude dos super e hipermercados de "prepotente e reaccionária" e manifesta a sua total solidariedade para com os trabalhadores e a luta em defesa dos seus direitos.