Estudo da Nova School of Business & Economics revela que a atividade do grupo português gera mais de 1,6 mil milhões de euros em receitas fiscais por ano.
Corpo do artigo
A Sonae representa 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) português, revela um estudo da Nova School of Business & Economics divulgado esta quinta-feira. O grupo, liderado por Cláudia Azevedo, contribuiu com 8,9 mil milhões de euros em 2022 para a economia do país e com 17,8 mil milhões para a produção nacional, ou seja, 3,8% do total nacional.
Segundo o mesmo estudo, a atividade da Sonae gera mais de 1,6 mil milhões de euros em receitas fiscais por ano, montante que "corresponde ao dobro do valor do défice público de 2022" e é superior "aos investimentos feitos em Serviços Hospitalares pela Administração Pública nos anos de 2018 a 2021".
A Sonae representa 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) português, revela um estudo da Nova School of Business & Economics divulgado esta quinta-feira. O grupo, liderado por Cláudia Azevedo, contribuiu com 8,9 mil milhões de euros em 2022 para a economia do país e com 17,8 mil milhões para a produção nacional, ou seja, 3,8% do total nacional.
Segundo o mesmo estudo, a atividade da Sonae gera mais de 1,6 mil milhões de euros em receitas fiscais por ano, montante que "corresponde ao dobro do valor do défice público de 2022" e é superior "aos investimentos feitos em Serviços Hospitalares pela Administração Pública nos anos de 2018 a 2021".
Em jeito de exercício, adiantam que se a economia portuguesa tivesse crescido ao ritmo do grupo Sonae, "o PIB per capita em paridade de poder de compra em Portugal seria maior do que o espanhol em 2022 e Portugal subiria da 20ª para a 13ª posição na economia da zona Euro".
Segundo os autores do estudo, nos anos de 2013 e 2014, o grupo recuperou da crise muito mais rapidamente do que a média nacional. "Sem o crescimento da Sonae em 2013, a economia teria caído 1,14% em vez do decréscimo de 0,93% que foi verificado nesse ano", dizem.
A Sonae, com negócios nas áreas do retalho (o principal), serviços financeiros, tecnologia, investimentos, imobiliário e telecomunicações, tem realizado investimentos superiores a 700 milhões de euros por ano (em termos reais, a preços de 2022). Este valor é o dobro do custo estimado do novo hospital de Lisboa.
O grupo com sede na Maia é o maior empregador privado nacional, respondendo por cerca de 47 mil colaboradores, ao que acresce os 212 mil empregos que a atividade que desenvolve gera na economia. Também marca presença nos locais onde habitam 70% dos residentes em territórios de baixa densidade.
"No total, estes 259 mil empregos representam 4,8% do total de emprego privado nacional e 4,2% do emprego em Portugal", aponta o estudo conduzido por uma equipa de investigadores da NOVA SBE liderada por Pedro Brinca, João Duarte e João Pedro Ferreira (Universidade da Virgínia). Os trabalhos dos autores decorrreram ao longo de 12 meses.