Sujidade, fissuras no teto e falta de higiene. "Isto é para fechar", diz inspetora
Treze imigrantes viviam num estabelecimento turístico na Penha de França com baratas, humidade e um cheiro nauseabundo
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Num rés do chão, na Penha de França, em Lisboa, mais de uma dezena de imigrantes são acordados por duas inspetoras da ASAE, que não precisam de muito tempo para perceber o desfecho da ação de fiscalização ao alojamento local.
“Isto é para fechar”, comenta logo uma delas, ao sentir um cheiro intenso à entrada do apartamento. As baratas a subirem pelas paredes da cozinha, repletas de manchas negras de humidade, a sujidade e as fissuras no teto denunciam a falta de condições de higiene e segurança, agravadas pelo número de hóspedes, 13, superior ao permitido (10).