A Tagus aumentou o preço proposto na oferta pública de aquisição (OPA) lançada em março sobre a Brisa para os 2,76 euros por ação, um valor 10 cêntimos mais elevado do que o inicialmente avançado.
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Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Tagus Holding, que a 29 de março lançou uma OPA sobre a totalidade das ações da concessionária, informa que "se propõe rever a contrapartida por si inicialmente proposta no âmbito da oferta pública de aquisição preliminarmente anunciada sobre a Brisa, por forma a que o lançamento de tal oferta seja feito ao preço de 2,76 euros por ação".
A comunicação à CMVM, na quarta-feira à noite, surgiu um dia depois de as ações da Brisa terem sido suspensas pelo regulador ao longo da sessão de terça-feira, na sequência de uma notícia sobre a eventual revisão em alta do preço da OPA sobre a empresa.
A decisão, explicou a CMVM, foi tomada devido a uma notícia avançada na terça-feira pelo Diário Económico, segundo o qual a OPA da Brisa ia ser registada com revisão em alta do preço.
A 29 de março, a José de Mello e a Arcus lançaram uma OPA sobre a Brisa, através da Tagus, uma sociedade domiciliada no Luxemburgo e detida a 55 por cento pela José de Mello Investimentos e a 45 por cento pela Arcus European Infrastructure Fund (AEIF Apollo), num investimento de 700 milhões de euros.
A OPA sobre a totalidade do capital social da concessionária de autoestradas oferecia inicialmente um preço de 2,66 euros por ação.