A TAP reagiu com "estupefacção" face à decisão do sindicato dos tripulantes de cabine avançar com 10 dias de greve, em Junho e Julho, para contestar a decisão da companhia aérea de reduzir um tripulante nos seus voos.
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"A TAP reagiu com estupefacção ao saber pela comunicação social" da decisão do sindicato de avançar com greves nos dias 18, 19, 20, 25 e 26 de Junho e 01, 08, 15, 22 e 29 de Julho, disse à Agência Lusa o porta-voz da companhia aérea, António Monteiro.
"Nada fazia supor isto", referiu, acrescentando que as conversações com a nova direcção do sindicato, que tomou posse no final de Maio, "tinham corrido bem".
O porta-voz da TAP remeteu mais declarações sobre este assunto para a conferência de imprensa que a companhia aérea realiza esta tarde, às 15 horas, e que contará com a presença do presidente da transportadora, Fernando Pinto.
O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) decidiu na terça-feira à noite apresentar um pré-aviso de greve para 10 dias nos meses de Verão.
Em declarações à Lusa, Ricardo Andrade, da direcção do sindicato, disse que a decisão foi tomada "em resposta à deliberação da TAP", que determinou "unilateralmente" retirar um elemento por tripulação, quando o Acordo da Empresa estabelece que a medida tem de ser tomada "com o acordo das duas partes".