A taxa de desemprego desceu para 6,1% em outubro, face aos 6,3% de outubro de 2021, mantendo-se em relação ao mês anterior.
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"Em outubro de 2022, a taxa de desemprego manteve-se em 6,1%, à semelhança do observado no mês anterior", referiu o Instituto Nacional de Estatística (INE), nas estimativas mensais de emprego e desemprego.
Em outubro de 2022, o INE estima que a população ativa (5.197,6 mil) tenha diminuído 0,2% em relação ao mês anterior e aumentado 0,5% por comparação com outubro de 2021, e que a população inativa (2.460,5 mil) tenha subido 0,4% em cadeia e baixado 1,9% em termos homólogos.
Segundo o INE, a diminuição em cadeia da população ativa "resultou do decréscimo tanto da população empregada (8,0 mil; 0,2%) como da população desempregada (2,2 mil; 0,7%)", ao passo que o crescimento mensal da população inativa "foi explicado, principalmente, pelo acréscimo do número de inativos disponíveis, mas que não procuram emprego (7,6 mil; 6,4%)".
Já a população empregada (4.881,0 mil) subiu 0,7% em relação a outubro do ano passado, apesar de ter baixado 0,2% face ao mês anterior, ao passo que a população desempregada (316,6 mil) cresceu 3,5% em termos homólogos e contraído 0,7% em cadeia.
A taxa de emprego em outubro foi de 63,7%, ficando próxima do valor de agosto deste ano, quando "alcançou o seu valor mais elevado (63,9%).
Os dados do INE estimam ainda que a taxa de subutilização de trabalho se situou em 11,4% em outubro, mais 0,1 pontos percentuais do que no mês anterior e 0,3 pontos percentuais abaixo do mês homólogo de 2021.
Este destaque do INE confirmou ainda a taxa de desemprego de setembro nos 6,1%.
Ainda sobre este mês, o instituto estatístico apontou que vários indicadores apresentaram desempenhos que não eram vistos desde fevereiro de 1998.
Em setembro, e em relação aos dados desse mês, a população inativa registou o seu valor mais baixo (2.450,1 mil) e a taxa de atividade teve o seu valor mais elevado (68,0%).