As taxas Euribor subiram, esta sexta-feira, a três e a seis meses para novos máximos desde janeiro de 2009 e desceram a 12 meses, face a quinta-feira.
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A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou hoje, para 2,876%, mais 0,058 pontos que na quinta-feira e um novo máximo desde janeiro de 2009.
A média da Euribor a seis meses subiu de 2,321% em novembro para 2,560% em dezembro.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 2,328%, mais 0,040 pontos e também um novo máximo desde janeiro de 2009.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
A média da Euribor a três meses subiu de 1,825% em novembro para 2,063% em dezembro.
Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a Euribor voltou hoje a cair, ao ser fixada em 3,315%, menos 0,010 pontos, contra 3,370% em 11 de janeiro, um máximo desde dezembro de 2008.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,828% em novembro para 3,018% em dezembro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.