As taxas Euribor caíram, esta segunda-feira, no prazo dos três meses e subiram a seis e 12 meses, sendo que a seis meses renovaram um máximo de 14 anos.
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A taxa Euribor a seis meses, que é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, renovou o máximo de 14 anos ao subir 0,017 pontos para 2,959%, contra 2,942% na sexta-feira.
No passado dia 25 de janeiro, a Euribor a seis meses tinha registado um máximo quando se fixou nos 2,928%.
A média da Euribor a seis meses subiu de 2,321% em novembro para 2,560% em dezembro.
A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
No prazo de 12 meses, a Euribor subiu 0,012 pontos para 3,368%, contra 3,356% na sessão anterior.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,828% em novembro para 3,018% em dezembro.
A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, caiu 0,010 pontos para 2,482%, depois de na sexta-feira se ter fixado nos 2,492%.
A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).
A média da Euribor a três meses subiu de 1,825% em novembro para 2,063% em dezembro.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.