<p>A espanhola Telefónica decidiu manter a marca Vivo no Brasil, em vez de adoptar o nome Movistar na sequência da estratégia global de unificação da imagem do grupo espanhol, noticia hoje, quarta-feira, a Imprensa brasileira.</p>
Corpo do artigo
Trata-se da segunda excepção, já que a marca O2 prevaleceu nas operações do grupo espanhol na Alemanha, Inglaterra e Irlanda, informa o jornal "Valor Económico".
"O ícone da marca (Vivo) é nacionalmente conhecido. Quanto ao nome Movistar, apesar de ser usado na América Latina e na Europa e originado no serviço móvel, é desconhecido pelo público brasileiro", salienta o diário.
No Brasil, portanto, adoptar a marca Movistar seria uma alternativa apenas "num cenário de ausência de marca forte local", o que não é o caso da Vivo.
O "Valor Económico" refere que, a "contribuir para a decisão (esteve) a forte imagem construída pela Vivo, que nos últimos anos associou o produto à qualidade de atendimento ao cliente".
No mesmo período, a Telefónica, operadora fixa detida pelo grupo espanhol, com actuação no Estado de São Paulo, "enfrentou uma de suas piores crises de imagem por problemas no serviço de banda larga".
No fim de Julho, a Telefónica anunciou a aquisição do controlo da Vivo, partilhado com a Portugal Telecom (PT), por 7,5 mil milhões de euros.
O grupo português, por seu turno, anunciou um acordo para adquirir uma participação de 22,4 por cento na brasileira Oi, após vender a fatia que detinha na Vivo.
Com a fusão entre as operações fixa e móvel, o grupo espanhol será o maior operador telefónico no Brasil, com uma facturação anual de cerca de 33 mil milhões de reais (15 mil milhões de euros).
Em segundo lugar, estará a Oi, com uma facturação estimada de 30 mil milhões de reais (13,6 mil milhões de euros), em 2010.