Todas as ligações fluviais entre a margem sul e Lisboa estão, esta quinta-feira, paradas devido a uma greve dos trabalhadores do Grupo Transtejo, disse uma fonte do sindicato e a empresa.
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"Neste período de greve da manhã a adesão é de 100%, uma vez que não existe nenhuma carreira a circular no rio Tejo", afirmou, à Lusa, o presidente do sindicato dos Fluviais, Artur Toureiro.
Fonte oficial do grupo Transtejo confirmou à Lusa que todas as ligações estavam paradas, apesar de não avançar ainda com números de adesão à greve.
As ligações fluviais entre as duas margens vão começar a ser repostas a partir das 9.15 horas. Depois os barcos devem voltar a parar no período de tarde, a partir das 16 horas, estando previsto o regresso da circulação para as 19 horas, no caso da ligação do Barreiro, e para as 20.15 horas, nas ligações Transtejo.
Os trabalhadores das duas empresas do grupo, a Trantejo e a Soflusa, decidiram em plenários distintos avançar para as greves nos dias 14 e 18 de junho - de três horas por turno no caso da Transtejo e de duas horas por turno no caso da Soflusa, que afetam as horas de ponta.
A Soflusa é a empresa responsável pela ligação entre o Barreiro e Lisboa, enquanto a Transtejo opera as ligações entre Cacilhas, Montijo, Seixal e a Trafaria e Lisboa.
Os trabalhadores estão contra o que dizem ser a recusa da administração de negociar o acordo de empresa e querem que os subsídios sejam integrados no ordenado, garantindo que estão disponíveis para negociar.