Os trabalhadores do Grupo SCC Heineken iniciam este sábado uma greve que se estenderá até 16 de junho, em protesto contra a recusa da empresa em negociar o caderno reivindicativo apresentado no final de 2024.
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De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (Sintab), a proposta da administração — um aumento salarial adicional de 1% — foi rejeitada pelos trabalhadores, levando à manutenção da paralisação já convocada.
Entre as principais reivindicações estão um aumento salarial de 10%, no mínimo de 100 euros, a valorização dos subsídios de refeição, de turno e de laboração contínua.
A empresa implementou unilateralmente um aumento de 4%, considerado insuficiente pelo sindicato, que critica a postura “irredutível” da administração quanto à negociação.
Além da greve, a partir das 5 do dia 2 de junho, está prevista uma concentração de trabalhadores em frente à fábrica e sede da empresa, em Valongo.
O contrato coletivo de trabalho da SCC Heineken abrange todas as empresas do grupo, exceto a Novadis.
Desde 2021, as empresas do grupo fundiram-se e a SCC juntou outras empresas como a Água e Termas do Luso, Água Castello e a Hoppy House Brewing.