O presidente do Conselho Económico e Social, casa da Concertação Social, não tem dúvidas. Sem o acordo assinado nesta semana, "as medidas de carácter laboral que o país iria ter seriam muito mais gravosas". Por isso tira o chapéu a João Proença. Ao JN, Silva Peneda considera que a questão da meia hora "foi um factor de perturbação", que o Governo emendou a mão no fim e que o presidente da República "meteu a mão na massa, indo ao pormenor, ao detalhe".
Corpo do artigo
O acordo assinado em Concertação Social é um bom acordo?
É. O país encontra-se numa situação de tal modo complicada que nenhum Governo sozinho pode resolver os problemas. Exige uma co-responsabilização de múltiplos agentes económicos e sociais. A Concertação deve ser uma forma moderna de governação e no caso de Portugal assume uma importância crucial. Este acordo compromete as partes, mas também na sua execução. Definiu-se um rumo em que patrões, sindicatos e Governo estão comprometidos. Se, por exemplo, o Governo decidisse tomar alguma iniciativa que faz parte do acordo de forma isolada isso significaria a violação do acordo.
Ler mais na versão e-paper ou na edição impressa