
EPA
Mais movimento do que o habitual, mas relativa despreocupação, nos postos de combustíveis de Viana do Castelo.
Os automobilistas fazem fila para abastecer as viaturas. Há quem nem tenha conhecido do que se está a passar. "Vim meter só dez euros e amanhã ou logo à noite venho meter atestar.
Não estou muito informada da situação. Não tenho visto televisão", declarou Ana Barbosa, formadora de profissão, que se encontrava a abastecer no posto do hipermercado Lclerc de Darque, Viana do Castelo
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No mesmo local há quem se mostre despreocupado. "Não estou preocupado. Vim atestar, porque preciso. Isto vai normalizar já de seguida", comentou Marco Sousa, que se encontrava a abastecer no posto do hipermercado Lclerc de Darque, Viana do Castelo.
Carlos Morais, empresário de exploração de combustíveis, com sete portos nos distritos de Viana do Castelo (3) e do Porto (4), já está a sentir os efeitos da greve dos motoristas de matérias perigosas. "A situação é muito dramática. Dois dos meus postos de combustíveis no Porto (Rio Tinto) estão secos desde ontem à noite.
Em Viana do Castelo, tenho um já sem gasóleo (Vila Franca)", comentou ao Jornal de Notícias, referindo: "Se não houver reabastecimento até amanhã, poderei ficar com os postos todos secos". Comentou ainda como "injusta, injustificada e discriminatória para com o resto do país" a medida do Governo de decretar que os serviços mínimos de 40% no Porto e Lisboa.
