O caderno de encargos para o concurso da CP para a compra de 117 novas automotoras, apresentado esta terça-feira, irá "privilegiar" as empresas que recorram à produção nacional, com um peso de 15% na avaliação das propostas.
O ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, vincou a importância deste critério, que é o terceiro com maior peso na avaliação das candidaturas, a seguir à qualidade técnica (56%) e ao preço e condições de pagamento (21%).
"Serão privilegiadas as empresas que produzirem e recorrerem à produção nacional", disse o governante.
Segundo os termos do caderno de encargos, apresentado pelo presidente da CP, Pedro Moreira, as 117 automotoras terão um preço base de 819 milhões de euros e a adjudicação está prevista para 2022.
A entrega do material deverá estar concluída em 2029.