“O Festival Praça de Natal não faz sentido sem a presença dos mais pequenos”

A poucos dias de abrir as portas de um dos maiores festivais natalícios do Norte do país, e o único com entrada gratuita, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, destaca as novidades da 7.ª edição – os Ice Bumper Cars e o espaço Recorda & Partilha – e a importância de eventos como este para as famílias, especialmente num ano marcado pela inflação e por guerras internacionais. Por fim, o autarca revelou esperar que o festival mostre às pessoas o lado mais bonito da vida.

“Estão, assim, reunidas todas as condições para proporcionar momentos de alegria e de partilha, de que tanto precisamos no momento atual”

Quais são as suas expectativas em relação à edição deste ano do Festival Praça de Natal Gaia?

São sempre as melhores. A Praça de Natal em Vila Nova de Gaia, que este ano assinala a sua sétima edição, é já um marco incontornável. Numa época em que os desafios são avassaladores, em que muitas famílias têm dificuldades em encontrar motivos para sorrir e em que as notícias que nos invadem diariamente são pouco animadoras, proporcionar um espaço bem no coração da cidade, onde as pessoas podem, por pouco tempo que seja, ‘fugir’ à realidade do dia a dia, é, para nós, um motivo de enorme satisfação. Saber que estamos a dar as condições necessárias para que o Natal seja a altura do ano em que o amor é o mote das nossas ações – deve ser durante todo o ano, aliás – faz-nos acreditar que estamos no caminho certo.

Desde a primeira edição até agora, a Praça de Natal oferece aos seus visitantes diversões gratuitas. Que novidades pode o público esperar este ano?

Além de tudo aquilo que já tem sido habitual nas últimas edições – nomeadamente o comboio, o carrossel francês, a casa do Pai Natal, a pista de gelo ecológica e o mercadinho com guloseimas para todos os gostos –, este ano, os nossos visitantes podem contar com duas grandes novidades: os Ice Bumper Cars, carrinhos de choque sobre o gelo, que prometem proporcionar muitos momentos de diversão; e o espaço Recorda & Partilha, com canhões de neve que, em horários específicos, irão garantir o cenário perfeito para eternizar, em fotografias, esta época natalícia. Estão, assim, reunidas todas as condições para proporcionar momentos de alegria e de partilha, de que tanto precisamos no momento atual.

“Queremos arrancar sorrisos. Queremos ser a razão para brilhos nos olhos. Queremos que o Natal seja um pouco menos difícil para as famílias”

À semelhança de edições anteriores, vão organizar visitas especiais à Praça de Natal para escolas e entidades sociais. O que vos motiva a fazê-lo?

O Festival Praça de Natal não faz sentido sem a presença dos mais pequenos. É para eles que desenhamos as diversões. É neles que pensamos quando começamos, logo cedo no ano, a organizar esta iniciativa. Por isso, envolver as escolas e as entidades sociais do concelho neste espaço faz sempre sentido e, como tal, aproveitamos algumas manhãs em que o espaço está fechado ao público em geral para organizar pequenas visitas, que têm corrido muito bem e que ficam na memória de todos.

A realidade económica e social pode fazer com que seja difícil que algumas famílias sintam o verdeiro espírito natalício. Qual considera ser a importância de eventos como a Praça de Natal para melhorar o Natal destas famílias?

Este espaço é, sobretudo, para essas famílias. Temos a plena noção de que a nossa Praça de Natal tem sido paragem obrigatória para muitas pessoas que aqui encontram, ou procuram encontrar, um refúgio para a azáfama e as preocupações do dia a dia. Sabemos também que isso não chega nem resolve todos os problemas, naturalmente, mas se um ligeiro trambolhão na pista de gelo ou um simbólico tropeço a subir para o carrossel francês provocar uma gargalhada, já temos a nossa pequena vitória. Queremos arrancar sorrisos. Queremos ser a razão para brilhos nos olhos. Queremos que o Natal seja um pouco menos difícil para as famílias e temos a expectativa de que aqui encontrem motivos para amenizar as agruras da vida e saber que a vida também tem momentos de felicidade, sobretudo de mão dada com quem amamos.