Há, durante todo o ano, várias atividades educativas e divertidas programadas para os mais novos e para as famílias.
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No calendário dos parques urbanos de Gaia há sempre alguma surpresa à espreita. Atividades programadas para as famílias, ou apenas para os mais novos, são ofertas constantes para quem pretende mais do que uma simples visita a um desses espaços.
Exemplo disso é o Parque Biológico de Gaia. No passado mês de junho, as suas portas abriram-se, por várias vezes, à noite, para observação de pirilampos. São as já conhecidas «Noites dos Pirilampos», que acontecem sempre com lotação esgotada, tal é o sucesso da iniciativa. Mas o interesse do parque não se limita à observação - em junho, por exemplo, decorreu aqui o Simpósio Internacional de Pirilampos. Este evento contou com a participação de 70 investigadores e especialistas em pirilampos, estando representados 22 países.
São as já conhecidas «Noites dos Pirilampos», que acontecem sempre com lotação esgotada, tal é o sucesso da iniciativa.
As propostas passam por atividades como «Guardiões da Natureza» ou «No caminho dos anfíbios», ambas destinadas a famílias. Assim que chegou a primavera, abriram as oficinas para os mais pequenos. Para fechar abril, no dia 30, a atividade escolhida foi: «Do vidro à cenoura», em comemoração do Dia da Terra, e o Ano Internacional do Vidro, em colaboração com a Barbosa e Almeida.
O Dia Mundial do Ambiente, a 5 de junho, também não passou despercebido. No Parque de Dunas da Aguda decorreu uma ação que alertava para a «Importância do sistema dunar», atividade que consistiu num teatro de fantoches - «A viagem de Osvaldo, o ostraceiro» -, seguido de eliminação do chorão-da-praia, uma planta invasora originária de África do Sul.
Outras atividades
O Parque Biológico de Gaia estabeleceu também parcerias com diferentes entidades. Por exemplo, com o IPVC (Instituto Politécnico de Viana do Castelo), no projeto «Link Me Up 1000 ideias», que integra uma rede de 14 politécnicos e conta com formadores da equipa finlandesa Demola.
Já no Centro Interpretativo do Património da Afurada (CIPA), foi inaugurada a exposição «Incursões», de Nuno Ferreira. Mantêm-se em apresentação a exposição permanente «Afurada» e a «Coleção Malacológica de Marciano Azuaga». Está também patente ao público a «Exposição do Espólio do CIPA», que resulta da recolha e valorização das peças oferecidas pela comunidade.
É também habitual proceder-se à libertação de aves provenientes do Centro de Recuperação do Parque Biológico. A Reserva Natural Local do Estuário do Douro recebeu uma visita de estudo guiada, inserida no Programa Erasmus da Escola Básica e Secundário de Pinheiro, com presença de professores da Roménia e Turquia. Já em junho, realizou-se uma atividade envolvendo alunos (dos 10.º, 11.º e 12.º) e professores do Agrupamento de Escolas de Gaia Nascente, na temática «Biodiversidade: alterações climáticas e migrações de aves», inserida no Projeto ClimActiC (criar pontes entre cidadania e Ciência para a Adaptação Climática).