O inquérito levado a cabo para apurar as circunstâncias da morte de Amy Winehouse revelou que a cantora tinha uma taxa de álcool cinco vezes superior à permitida por lei para conduzir, na altura da morte, em Julho.
Corpo do artigo
O inquérito, realizado em Londres, revelou que a intérprete de "Back to Black" foi "envenenada pelo álcool quando ingeriu uma garrafa depois de uma abstinência de três semanas", avança o jornal britânico "The Guardian".
A médica legista Suzzanne Greenway revelou que Amy "tinha consumido álcool equivalente a 416 mg por decilitro [de sangue] e a consequência não intencional de tais níveis foi a sua morte repentina e inesperada".
Aquele órgão de comunicação avança ainda que a polícia recuperou do apartamento da cantora três garrafas de vodka, duas grandes e uma pequena.
O inquérito revela ainda que um exame "post-mortem" do corpo de Amy Winehouse encontrou os órgãos vitais de boa saúde e sem vestígios de drogas ilegais, contudo a quantidade de álcool que a cantora tinha no corpo pode ter-lhe parado a respiração e induzi-la para um estado de coma.
O guarda-costas da cantora revelou ter visto a cantora deitada na cama cerca das 10 horas mas pensou que estaria a dormir. Cinco horas depois, cerca das 15 horas, o segurança verificou de novo o quarto de Amy e reparou que ela não se tinha movido, chamando então os serviços de emergência.
Conhecida pela sua voz, mas também pelos problemas com álcool e drogas pesadas, Amy Winehouse faleceu aos 27 anos no seu apartamento em Londres, no dia 23 de Julho.