Atriz agarrou o papel no filme "Bem bom" e na série televisiva sobre as Doce, depois de ter estado algum tempo parada. Com uma carreira de 17 anos, assume agora "outra maturidade".
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A par do sucesso do filme "Bem bom" nos cinemas, a série "Doce", sobre a banda homónima dos anos 1980 que estreia hoje na RTP, também conta com Ana Marta Ferreira no papel de Laura Diogo. "Estou super ansiosa, porque a série conta muito mais e nós também ainda não vimos nada", diz a protagonista.
Para a atriz, de 27 anos, "interpretar pessoas que ainda estão vivas foi um enorme desafio", até porque nem sequer era nascida quando as Doce fizeram furor. Na preparação da personagem, encontrou-se com Laura Diogo, residente em São Francisco mas que teve que voltar ao nosso país, proporcionando assim o contacto: "Foi muito interessante, pois tivemos uma preparação de um mês e, desde o momento em que me sentei à frente da Laura, estávamos com a mesma postura, a mesma forma de falar... E ouvir as histórias da boca dela foi a cereja em cima do bolo".
O projeto foi feito há dois anos, depois de um tempo parada em que Ana Marta temeu não voltar a ter oportunidades. Entretanto, já vestiu a Jacinta da novela da SIC "A serra". Mais recentemente, deu vida a Rita para a terceira temporada de "O clube", que arranca dia 9 na Opto. "Papéis que não têm nada a ver, o que é bom para crescer como atriz", afirma. Foram dois anos intensos e agora a jovem está "à espera de receber novas propostas", enquanto aproveita para descansar.
"Muito precoce em tudo"
Com uma carreira de 17 anos, Ana Marta espelha agora "outra maturidade e empenho". "Estou numa fase em que sei o que quero realmente fazer e o melhor que quero dar vou dar agora nestes projetos que estou a fazer, confirmando que sou capaz."
Empenhada em fazer mais e melhor a nível profissional, a artista não descura o lado pessoal e os cuidados com o filho, Vasco, de cinco anos, até porque tem guarda partilhada e vive no mesmo prédio dos pais, que a ajudam. Para ela, "o maior desafio é passar-lhe os melhores exemplos para ele ser o melhor cidadão possível".
"Sempre muito precoce em tudo", Ana Marta Ferreira começou a representar aos nove anos, mas não sente que tenha perdido a infância ou a adolescência. Aliás, "quando descobri esta paixão, senti-me um peixinho dentro de água. O facto de sempre ter lidado com adultos, tornou-me uma criança mais crescida. Sempre fui muito feliz".