Ator quer abrandar na representação e investir mais tempo no cinema documental, depois de ter realizado dois projetos na área.
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Um ano e meio após ter estado entre a vida e a morte na sequência de uma infeção, Ângelo Rodrigues diz apostar numa vida mais consciente e sem a sofreguidão da "busca cega de novos projetos profissionais". Assim reconheceu na edição de fevereiro da revista "Volta ao Mundo" e a verdade é que deseja fazer uma pausa na representação, depois da série "Golpe de sorte" e de uma participação especial na nova novela "A serra", na SIC.
"Quero continuar a desbravar o Mundo e estudar sobre cinema documental. Agora não tenho muita vontade de fazer novelas. Quero parar um pouco", confessou o ator em entrevista a um site. Ângelo Rodrigues, de 33 anos, já produziu dois documentários, entre eles "Não há espelhos na Amazónia", exibido na plataforma de streaming OPTO e que, como antes assumiu, resume "a viagem que originou as mudanças significativas" na sua vida. Nessa altura, acabou um relacionamento, saiu de casa, vendeu o carro e foi viver para o Rio de Janeiro, numa forma de estar inspirada no desapego. Atualmente passa os dias no Norte, a trabalhar numa autocaravana emprestada pela irmã, à porta de casa da mãe, onde vai dormir.
Recorde-se que Ângelo ganhou notoriedade quando integrou o elenco de "Morangos com açúcar" em 2007, embora tenha sido, um ano antes, na novela "Doce fugitiva" que se estreou na ficção nacional. Estudou Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema e agora aposta em formações no Brasil.