David Solomon, CEO do "Goldman Sachs", vai integrar, no próximo verão, em Chicago, o cartaz do conhecido evento de música norte-americano, ao lado de nomes como Dua Lipa, Metallica e, Green Day.
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"Pensei e disse: 'Gosto disso, não estou a fazer nada de errado, nem a infringir nenhuma lei, estou a divertir-me'", explicou, a propósito, David Solomon, CEO do Goldman Sachs, personalidade que, em julho próximo, será uma das atrações da edição norte-americana do festival "Lollapalooza".
A experiência que se anuncia para Chicago nem é inédita. Em 2020, por exemplo, ficou famosa a presença do banqueiro norte-americano, que participou num evento de caridade em Nova Iorque, festa que depois seria alvo de investigação, por alegadamente violar normas relativas a distanciamento social.
Normalmente, David Solomon apresenta-se em eventos musicais e doa os respetivos cachês a instituições de caridade. O conhecido executivo usa o nome artístico D-Sol nas apresentações e será assim que surgirá, entre os dias 28 e 31 de julho, no Grant Park, em Chicago.
No entanto, a participação de um dos banqueiros mais poderosos do Mundo no renomado festival de música tem recebido reações diversas. Há quem aprecie e também quem não entenda a participação em eventos do género, depois de o "Goldman Sachs" ter gerado lucros recordes em 2021, durante uma pandemia em que milhões de americanos ficaram desempregados.
"Por que motivo deveria parar de fazer algo que realmente gosto?", questionou, entretanto o banqueiro, que costuma fazer quatro a seis atuações do género por ano.