Apresentadora tem andado pelo país a gravar histórias para "É urgente o amor", a estrear na RTP. Segue-se um mês de férias.
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Durante os últimos dois meses, em "muitos fins de semana", Catarina Furtado tem andado na estrada a pretexto do programa "É urgente o amor", que a RTP1 estreará em breve, da sua autoria e produzido pela Shine Iberia. "Eu senti - e as estáticas dizem isso - que a pandemia afetou a nossa saúde mental, os relacionamentos. E se o meio em que trabalho pode ser a oportunidade de voltar a encantar, não apenas entretendo, mas lembrando o essencial, então é a altura certa", diz a apresentadora.
O título foi "assumidamente roubado de um poema de Eugénio de Andrade" e Catarina reconhece não estar a fazer nada que nunca tenha sido feito em televisão, mas sim a mostrar "histórias que inspiram, que promovem empatia e subscrevem gratidão, que têm como sentimento transversal o amor nas suas diferentes formas".
O JN assistiu a um dos momentos, no Castelo de Santa Maria da Feira. No total, serão oito episódios com protagonistas de norte a sul do país que a anfitriã ajudou a selecionar. À boleia deles, Catarina Furtado voltou à proximidade com as pessoas, fora de um estúdio, algo de que "já tinha saudades". O formato "é muito simples", adianta, assumindo que "tem de haver magia, mas sem exibicionismo, nem exuberância, principalmente dadas as circunstâncias atuais, em que há uma crise no país".
No dia 10, Catarina entra de férias durante "pelo menos um mês", pois trabalhou bastante no último ano. Além de "Príncipes do nada" e de mais uma edição de "The voice", ainda fez, mais recentemente, "um outro programa de 13 episódios" sobre o qual ainda não pode falar. Está quase na hora de descansar "o verão inteiro, pois preciso", afirma, sabendo que, no regresso, tem mais um "The voice" para conduzir.
Aos 48 anos, a comunicadora diz que "cada vez tem menos certezas", mas convicta dos seus valores. Entre eles, "fazer o bem" quer como Embaixadora de Boa Vontade do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA), quer através da associação sem fins lucrativos Corações com Coroa, que criou para promover a solidariedade e a inclusão de pessoas em situações de vulnerabilidade, risco ou pobreza.